quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ode a uma pequena guria


Sinto-me perdido no mundo
O que sei eu a fundo?
Faço-me um questionamento profundo
O que é ser um pai fecundo?

Tenho medo de agora fracassar
Em que papel devo acreditar?
Sei que muito de mim devo abdicar
Tirar os olhos de si corresponde a amar

Todas as certezas que tinha evaporaram
Grandes tarefas pais encaram
Quando a um novo ser humano se deparam
A trilhar novos caminhos se preparam

A vida me parecia enfadonha e sem cor
Mas de ti um meta surgiu em grande esplendor
As cores da vida voltaram de modo recompensador
Por acaso ela não seria o palco e eu o ator?

Querida Sofia, para ti quero viver
Em vista disso, tenho muito trabalho a fazer
Preparar o caminho e a ti receber
Assim, da Beleza da vida beber

Prefiro lhe ser um companheiro a um amigo
Decerto sei que estarei sempre contigo
Por isso com propriedade lhe digo:
Ao meu lado terás sempre um abrigo

Espero-te com grande alegria
Em ti inspiro-me e escrevo essa singela poesia
Sorrindo e chorando de posse de apenas uma ideologia:
“Amo-te muito minha pequena guria”


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...