quarta-feira, 8 de junho de 2011

Síndrome de Twitter



Depois de muita resistência de minha parte (sempre desconfiei dos tais 140 caracteres), resolvi criar uma conta no Twitter. Li uma reportagem sobre seu sucesso na internet e de sua nova versão em português, e como sou curioso, resolvi tentar fazer parte dessa rede social de grande popularidade.

O problema é que eu não conheço ninguém pessoalmente que tenha uma conta lá. Fiz até uma busca nos meus contatos de e-mail e mesmo assim só conseguir achar uma pessoa que possui o Twitter. Entretanto não faço a menor idéia de quem seja. Mesmo assim cliquei no botão seguir. E só. Passei para página inicial que tem o título de “O que está acontecendo”, e só vi um monte de gente fazendo micro-posts inúteis. Uma publicitária mandava uma mensagem a cada 5 minutos falando sobre sua vida no aeroporto enquanto esperava o avião pro Rio. Outros ‘antenados’ mandavam mensagens entre si contendo suas opiniões pessoais sobre a programação da Globo. Havia um cara ainda, discursando num texto estilo confissão pessoal em 140 caracteres, sobre como o Ronaldo Fenômeno foi importante em sua vida. (WTF...?) Enfim uma enorme quantidade de babaquices em tempo real.




Depois de seguir 11 pessoas, postar 3 ‘tuittes’, e não conseguir nenhum seguidor, percebi que o Twitter é sim uma das maiores merdas que a internet nos proporcionou ultimamente. Muita bosta pra um lugar só! Não consegui achar uma finalidade realmente relevante para alguém abrir uma conta. Se ultimamente muita gente vem reclamando das superficialidades das redes sociais como o Orkut ou Facebook, é que não tiveram o desprazer de conhecer o Twitter.

Mas valeu a experiência. Pelo menos estou ‘por dentro’ agora. Agora não preciso sentir mais culpa por não fazer parte do mundo dos ‘antenados’. Resta saber se voltarei a usar essa “valiosa ferramenta de comunicação”... A tá!


Os quadrinhos foram fornecidos pelos seguintes sites:
http://pavablog.blogspot.com/  
http://geekandpoke.typepad.com/ 
http://www.nadaver.com/
respectivamente de cima para baixo.


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