quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Do significado do direito



"É equivocar-se grosseiramente ver no código penal de um povo uma expressão do seu caráter; as leis não revelam o que é um povo, mas o que lhe parece estranho, bizarro, monstruoso, exótico."

Friederich Nietzsche (A gaia ciência)


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Bem vinda ao mundo Sofia




Minha filha chegou e não poderia ser em melhor hora. Já não agüentava mais de tanta ansiedade para poder segura-la em meus braços. A pequena Sofia nasceu com 49 centímetros, e 3 quilos e 147 gramas. Uma alegria a mais em nosso lar e o que faltava para minha vida. Abaixo fotos dela comigo:



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Da superação da proteção maternal


A mais importante de todas as coisas que posso enumerar, para o desenvolvimento sadio de um homem, é a decisão de se livrar das asas protetoras e por muitas vezes sufocantes de sua mãe. Para muitos tais palavras possam ofender, pois vêem em suas mães a medida de todas as coisas, bem como um exemplo de bondade e pureza da qual se originaram. Entretanto para os que possuem um mínimo de autoconfiança e que com isso desejam sua própria independência, todos os suplícios são preferíveis comparados aos de estar sob o cuidado maternal por muito tempo depois da idade adulta. Explico:

Qualquer mãe quer proteger seu filho, mesmo que para isso use meios que possam enfraquecer no homem sua capacidade de auto preservação e de sobrevivência. Nela existe um instinto de cuidado excessivo que se não for cortado, inevitavelmente atrapalhará a capacidade de seu filho de se virar por si mesmo. Ao tratar o filho já desenvolvido e pronto para o mundo como um bebê, ela mina a possibilidade de desenvolvimento inventivo dele de transpor dificuldades que com certeza advirão. Ao fornecer ajuda financeira, emocional e psíquica ao rebento por muito tempo, ela cada vez mais reforça nele um comportamento de dependência, comprometendo consideravelmente os meios para que ele possa se desenvolver e suprir as necessidades por si mesmo nas respectivas áreas. Com essa proteção demasiada, o filho se torna mais sensível ao enfrentar os transtornos proporcionados pela vida, fazendo com que se diminua seu repertório de alternativas existentes para a resolução de um determinado problema. Sem contar aqueles que ainda morando com suas mães, ao passar dos anos começam a ter a sensação de que devido aos cuidados maternais exagerados, contraíram uma dívida absurda que nunca poderá ser paga. Com isso, se sentem no dever de aceitarem cada vez mais qualquer imposição castradora de desejos (não importando o fato de ser consciente ou inconsciente) que suas mães possam ter.

 No entanto essa tarefa é para poucos, e são menores ainda o número dos que dão relevância a esse argumento, preferindo assim continuar no conforto infantil do lar sob os cuidados carinhosos de suas mães.  Atualmente o que mais se vê por aí são adolescentes ‘trintões’ e ‘quarentões’ ainda debaixo das saias de suas genitoras. È óbvio que falta iniciativa por parte desses filhos parasitas, que ainda teimam em continuar explorando as ‘boas intenções’ dessas mães que carregam consigo o instinto natural de cuidados com sua prole. Sem falar na perda de desenvolvimento do espírito crítico que se submetem, devido ao convívio opressor que querendo ou não a mãe exerce sobre o modo de pensar do filho. A escolha de se manter sozinho e abandonar a proteção maternal é difícil, pois traz consigo uma sensação de insegurança permanente bem como o medo de ter de enfrentar sozinho o desconhecido. Porém esse processo é uma etapa importantíssima no desenvolvimento do homem para sua independência. È preciso que o homem de opinião supere a proteção maternal e busque por si só seus objetivos. Por conta disso o homem que desejando ser livre, só poderá realmente obter esta tão almejada liberdade, se de posse de si mesmo, conseguir ser bem sucedido nesta dolorosa, porém gratificante empreitada.  

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